Dia Santo

Publié le par Pedro D-Lita

 

Électronique fait main


Le percussionniste Jam da Silva, originaire de l'État de Pernambuco, est de retour en France pour collaborer à l'enregistrement du troisième disque de Moussu T & Lei Jovents, un projet solo de Tatou, le mentor du Massilia Sound System.

Au Brésil, il vient juste de terminer Dia Santo, son premier disque solo qui doit être lancé lui aussi en Europe. Ce CD nous propose une esthétique électronique, mais aussi organique, toujours à la recherche de nouveaux timbres et de nouvelles textures pour les intégrer dans ses percussions acoustiques.

Jam, dont certaines compositions ont déjà été enregistrées, à Rio de Janeiro, par Marisa Monte, Roberta Sá et Elba Ramalho, a collecté une série de sonorités issues de la musique Africaine, Européenne et Brésilienne, pour les intégrer à ses propres créations. Son disque comptera avec la participation des français MC Soba et Tatou, ainsi que des brésiliens Isaar (de l'Orquestra Santa Massa) et du chanteur Junio Barreto.

 

Eletrônica feita à mão


O percussionista pernambucano Jam da Silva está de volta à Franca para colaborar no terceiro disco de Moussu T & Lei Jovents, projeto solo de Tatou, mentor do Massilia Sound System.

No Brasil, ele está tirando do forno Dia Santo, seu primeiro disco solo, que deve ser lançado também na Europa. O CD traz uma estética eletrônica e, ao mesmo tempo, orgânica, procurando sempre timbres e texturas para suas percussões acústicas.

 Jam, que já teve músicas gravadas por Marisa Monte, Roberta Sá e Elba Ramalho, coletou sons da África, Europa e Brasil e os uniu às suas criações, no Rio de Janeiro. Participam do disco os franceses MC Soba e Tatou, além dos brasileiros Isaar (da Orquestra Santa Massa) e o cantor Junio Barreto.

 
Release - Dj Dolores

Conheci Jam num momento importante de sua vida profissional, em que a bateria já não lhe bastava e seu universo se expandia para as infinitas possibilidades da percussão. Trabalhamos juntos em alguns discos e também ao vivo, quando era sempre surpreendente não só ouvi-lo em ação, mas também visualizar seu set experimental composto de instrumentos de diversas origens, incluindo peças surrupiadas da cozinha de sua mãe.

Sua habilidade não só era aplicada a instrumentos acústicos, mas se estendia  às máquinas eletrônicas , dessa forma demonstrava  um incrível talento nato e facilidade de adaptação a qualquer linguagem musical.

O tempo passou e me surpreendo mais uma vez quando ouço, em "Dia Santo", que o ex-tímido baterista se revela também compositor e arranjador de mão-cheia, sensível e, quando necessário, com pegada firme, boa para as pistas de dança do mundo.

"Dia Santo" traz a maturidade de uma artista capaz de cruzar fronteiras culturais, geográficas, estéticas e ainda assim se sair muito bem em sua proposta: os elementos acústicos predominam, mas também é um prato feito para remixes . Há uma "brasilidade" inegável, mas poderia ser um disco produzido em qualquer lugar do Planeta Música .  É um trabalho de compositor no qual   as melodias soam objetivas e – território difícil – a concepção rítmica dá o caráter final. E isso não é para qualquer um.

Catalogar "Dia Santo" nos gêneros comerciais é trabalho inútil. Na minha estante, o  rótulo é "Música Excelente".

 

aka  dj dolores .

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S
Olá Pedro!Hoje deu certo. Gostei do seu blog. Dê umas dicas de músicas. beijos
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A
jamilson faire bouleguer !!!!
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P
super , je aime beacoup jamilson, et ses enregistrements et aussi , la couleurs des ridimes.<br /> <br /> viva le bresil !<br /> <br /> aioli
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V
uau,great text
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